3 – Mecanismos de Controle para os Líquidos Corporais e seus Constituintes
Para que as células do corpo funcionem adequadamente, devem estar banhadas pelo líquido extracelular com uma concentração relativamente constante de eletrólitos e outros solutos. O rim normal, em resposta a várias situações, tem a extraordinária capacidade de ajustar as proporções relativas de solutos e da água, eliminando os excessos através da urina. Se a água estiver em excesso, os rins a excretam pela formação de urina diluída. O nível do hormônio antidiurético ou vasopressina constitui o sinal que indica aos rins a necessidade de excretar urina mais diluída ou mais concentrada.
Quando surge um déficit de água no organismo, o rim incrementa sua reabsorção e forma uma mais urina concentrada. Embora múltiplos mecanismos controlem a quantidade de sódio e água excretada pelos rins, os principais sistemas de controle são o sistema do ADH e o mecanismo da sede. O aumento da osmolaridade do líquido extracelular provoca a contração de células nervosas especiais localizadas no hipotálamo anterior.
A contração dessas células osmorreceptoras provoca a emissão de sinais para a hipófise posterior. Estes potenciais de ação estimulam a liberação de ADH, que via corrente sanguínea é transportado até os rins, onde aumenta a permeabilidade dos túbulos distais, túbulos coletores e ductos coletores à água. Por conseqüência, a água que seria excretada tem sua reabsorção aumentada, conservando-se no corpo, enquanto o sódio e outros solutos continuam a ser excretados na urina.
Esse processo provoca diluição dos solutos no líquido extracelular, corrigindo, assim, sua osmolaridade. A seqüência oposta de eventos é observada quando o líquido extracelular torna-se muito diluído (hiposmótico).
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